Do que o fogo não queima By: Jaime de Magalhães Lima (1859-1936) |
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Do que o fogo não queima is a gripping and thought-provoking novel by Jaime de Magalhães Lima. The story follows the life of a young woman named Rita who is struggling to find her place in a world filled with injustice and oppression. As she navigates through difficult circumstances, Rita discovers her own strength and resilience while confronting the harsh realities of society.
The author's writing style is poetic and captivating, drawing readers into Rita's world and making them empathize with her struggles. The characters are well-developed and complex, each with their own unique voice and motivations. The themes of social inequality, political turmoil, and personal growth are expertly woven into the narrative, creating a powerful and resonant story.
Overall, Do que o fogo não queima is a compelling novel that will leave readers reflecting on the ways in which we confront adversity and fight for what we believe in. Jaime de Magalhães Lima has crafted a poignant and unforgettable story that is both timely and timeless. Do que o fogo não queima Composição e Impressão Emprêsa Gráfica A UNIVERSAL 111, Rua Duque de Loulé, 131 PORTO DO QUE O FOGO NÃO QUEIMA JAIME DE MAGALHÃES LIMA Do que o fogo não queima PORTO Empresa Gráfica A UNIVERSAL 111, Rua Duque de Loulé, 131 1918 PROLOGO A guerra prossegue na sua impenitencia sinistra, junta os seus dias em mêses e os seus mêses em anos, e as heresias que a aborrecem e lhe negam a legitimidade e os beneficios, não se rendem e nem sequer esmorecem, não obstante a insistencia do flagelo que lhe dá visos de necessidade e condição natural. E eu, que dessas heresias fiz colheita e esperança[1] no primeiro momento, suspeito a conveniencia, senão a obrigação, de as repetir e corroborar quando o tempo e a perseverança entre vicissitudes contrarias as fortificaram e disseminaram. Daí este opusculo. «Heresias» não será talvez o termo proprio; melhor diria se lhes chamasse «crenças». «Heresia é uma palavra que as tiranias do fanatismo fizeram aviltante e criminosa para justificar as atrocidades de um dominio insaciavel e da intolerancia, sem aliás alcançarem discriminar, e muito menos provar, onde residia a piedade e a injuria, se em quem usava os poderes da terra para oprimir a consciencia, se em quem se prevalecia da robustez de consciencia para afrontar os poderes do mundo... Continue reading book >>
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