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Clepsydra Poêmas de Camillo Pessanha   By: (1867-1926)

Book cover

Clepsydra Poêmas de Camillo Pessanha is a poignant and evocative collection of poetry from the acclaimed Portuguese poet, Camillo Almeida Pessanha. The poems are beautifully crafted, filled with vivid imagery and profound emotions. Pessanha's mastery of language is evident in every line, drawing the reader in and immersing them in the world of his poetry.

The themes explored in Clepsydra Poêmas are varied, touching on love, nature, and the passage of time. Pessanha's musings on these topics are complex and thought-provoking, offering new perspectives and insights to ponder. The depth of feeling in his poetry is palpable, creating a powerful connection between the reader and the poet's words.

Overall, Clepsydra Poêmas de Camillo Pessanha is a captivating and moving collection that showcases the talent and creativity of Camillo Almeida Pessanha. His poetry is a true work of art that will touch the hearts and minds of all who read it.

First Page:

CLEPSYDRA

POÊMAS DE

CAMILLO PESSANHA

EDIÇÕES LUSITANIA

Clepsydra

Todos os direitos reservados

Composto e impresso: Tip. da T. da Espera, 26

CLEPSYDRA

POÊMAS DE

CAMILLO PESSANHA

EDIÇÕES LUSITANIA

LISBOA 1920

INSCRIPÇÃO

Eu vi a luz em um paiz perdido. A minha alma é languida e inerme. Oh! Quem podesse deslisar sem ruido! No chão sumir se, como faz um verme...

SONÊTOS

Tatuagens complicadas do meu peito: Trophéos, emblemas, dois leões aládos... Mais, entre corações engrinaldados, Um enorme, soberbo, amor perfeito...

E o meu brazão... Tem de oiro n'um quartel Vermelho, um lys; tem no outro uma donzella, Em campo azul, de prata o corpo, aquella Que é no meu braço como que um broquel.

Timbre: rompante, a megalomania... Divisa: um ai, que insiste noite e dia Lembrando ruinas, sepulturas rasas...

Entre castelos serpes batalhantes, E aguias de negro, desfraldando as azas, Que realça de oiro um colar de besantes!

ESTATUA

Cancei me de tentar o teu segrêdo: No teu olhar sem côr, frio escalpello, O meu olhar quebrei, a debate lo, Como a onda na crista d'um rochêdo.

Segrêdo d'essa alma e meu degrêdo E minha obcessão! Para bebe lo Fui teu labio oscular, n'um pesadêlo, Por noites de pavor, cheio de medo... Continue reading book >>




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